Ministra das "Escolas": "Mal com o povo por amor das escolas, mal com as escolas por amor do povo"
Não é que tem coragem (ou então sofre de actos falhados) ao assumir publicamente ser a Ministra das "escolas"? Uma visão claramente estatizante do ensino que consegue ser ao mesmo tempo (in)oportuna, desprestigiante e de uma arrogância a toda a prova.
Tudo isto ao aceder ao pedido facilitista de "mais escola" ignorando a Sociedade Civil Organizada e a forma como desempenhou uma função definida constitucionalmente como do Estado desde há muitos anos. Como é possível que esta Ministra ignore a posição de quem tem ajudado o Estado através de respostas sociais mais eficazes e eficientes? Como é possível que seja capaz de atacar deliberadamente quem desempenhou esta função com distinção? O alargamento do horário escolar, entre outras, não é uma boa medida (o que está provado pedagogica e cientificamente). Esvazia a função das respostas sociais existentes, diminui a capacidade de quem ainda quer "saber brincar", concentra a actividade social das crianças na escola e prejudica (de forma indirecta) a conciliação entre a vida profissional e familiar dos Pais (quem vai ficar com os filhos fora do horário escolar se as respostas deixarem de existir? Quem vai cobrir as respectivas lacunas?). Sob o ponto de vista económico (e político) não respeita os princípios da Subsidariedade e o da eficiência na utilização de recursos públicos.
A Ministra parece ter os dias contados (ou não). Errou, continua a errar e é incapaz de o admitir. Ataca quem merece e quem não merece. Mas há que reconhecer que tem convicções e que, sobretudo, desinstalou o poder monopolista e ditatorial dos senhores do ensino: os Professores! (Parece que até isto joga contra ela...)
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